Nesse dia importante de enfrentamento do desafio da invisibilidade, publicamos aqui um texto bonito e sensível enviado pela nossa amiga Andréa Balsan.
Todo nosso apoio e solidariedade às nossas irmãs, mulheres lésbicas!
Sinto-me corrompida em um mundo que me transforma em fetiche e demônio.
Muitas vezes sou só mais uma mulher invisível, algo a ser cobiçado pela falta de harmonia.
Matam, surram, abusam.
Me chamam de caminhoneira, sapatão, alguém possuído.
Mas sou só uma mulher.
Se corto o cabelo, se uso roupas diferentes...
Só penso em amor.
Homens, mulheres, poetas de todos os tipos, olhem os meus olhos!
Olhem em minha alma!
Vejam:
Eu sou lésbica!
E sou amiga, filha, trabalhadora, vizinha, irmã, mãe, companheira, namorada.
Eu sou lésbica!
Então não me vejam por estereótipos.
Vejam quem eu sou.
Ser humano como você.
Alguém que vive, sonha. E ama.
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