terça-feira, 8 de maio de 2012

Viver a verdade


Recebemos ontem por e-mail este vídeo-depoimento, com um pedido do autor para que fosse compartilhado com os demais leitores do blog. É um belo depoimento e um testemunho da força da consciência. Realmente, não dá para negar aquilo que a gente sente, no mais íntimo do nosso ser e com a convicção que só a verdade dá, sobre quem a gente realmente é. Sentimos muito por ele ter se optado por afastar-se das suas tarefas na sua paróquia, mas claro que cada um sabe quais são os seus limites, o que é e o que não é possível para cada um - e sabemos bem como a pressão pode ser grande... Por outro lado, que bom que ele chegou a conversar com duas pessoas e que o diálogo foi possível; que bom que, mesmo não mudando sua maneira de ver, elas puderam mudar sua maneira de agir, respeitá-lo e acolhê-lo - mesmo sem compreender, e que grande mérito há aí! Esse é o primeiro passo.

Torcemos para que essa experiência de troca lhe dê forças para continuar buscando o diálogo, que é um processo muito trabalhoso e árduo, mas necessário - tanto para cada um de nós, em nossa busca de viver com honestidade, quanto para a comunidade, a sociedade, a Igreja, o Corpo de Cristo, que precisa da verdade de que os gays existimos e não, não somos monstros: somos pessoas com fragilidades, virtudes, forças, fraquezas como quaisquer outras.

Muito obrigado ao leitor, mais uma vez, pela confiança e pela partilha generosa conosco e com os demais leitores do blog.

E, sim: palavras inspiradas pela verdade e pelo amor serão sempre cristãs. ;-)

* * *

Leia também:
Perguntas frequentes: "Se a Igreja condena a homossexualidade, como é possível uma pessoa gay ser católica?"

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