quinta-feira, 8 de março de 2012

Tuitadas de quinta


Som do dia: "Todas as mulheres do mundo", de Rita Lee, na voz de Cassia Eller

Diversidade e Unidade. Tolerância e Respeito. Coexistamos. twitpic.com/8t8vh5

RT@gabrielpriolli: “O jornalismo no BR é o mais independente. Independente dos fatos. Publica o que quer” bit.ly/vZVUiU De Franklin Martins

Lindo, lindo, sobre homossexualidade, envelhecimento e amizade. RT@flavioalves_65: Pode me ligar!
"E foi nessa hora que parei para refletir sobre a minha futura velhice e sobre homossexualidade na terceira idade. (...) Aí, de repente, num papo informal entre amigos, numa mesa de boteco, entre uma cerveja e outra, me dou conta de eu vou ficar velho, aliás, que meus anos já estão passando e eu nem tinha pensado nisso. Caraca!"

Violência doméstica e Homofobia: Direitos Humanos começam em casa!
"É preciso debater formas de garantir os direitos fundamentais daqueles que são violados dentro de suas casas. Pensar nas mulheres, idosos, deficientes, crianças e adolescentes, travestis, lésbicas e gays que não tem acesso a internet, que não têm acesso a políticas de atendimento, e que não vêem alternativas além de se submeter ao agressor ou acabar com a própria existência, já que ninguém os vê e ninguém os ouve."

RT@MarkosOliveira: Países islâmicos abandonam debate na ONU sobre direitos LGBT
"Os países da OIC (Organização da Cooperação Islâmica) abandonaram nesta quarta-feira a reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU em protesto contra a realização de uma sessão especial sobre os direitos de homossexuais e transexuais."

Ao menos 76 países têm leis que criminalizam a homossexualidade
"Atualmente em pelo menos cinco países é possível aplicar a pena de morte àqueles que forem declarados culpados de delitos de conduta homossexual. (...) A Comissão dos Direitos Humanos confirmou que o uso da pena de morte na punição de crimes não violentos, incluindo as relações sexuais entre pessoas adultas do mesmo sexo, 'constitui uma violação da lei internacional sobre direitos humanos'".

Veja também:
Aberto hoje o primeiro debate da Comissão dos Direitos Humanos da ONU sobre violência e discriminação contra LGBTs
"Àqueles que são lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros, eu digo: vocês não estão sozinhos. Sua luta pelo fim da violência e discriminação é compartilhada por muitos. Qualquer ataque a vocês é também um ataque aos valores universais que as Nações Unidas e eu juramos defender e resguardar. Hoje, estou com vocês (...) e convoco todos os países e povos a colocarem-se comigo ao seu lado."

Mensagem da Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos sobre a homofobia e a transfobia em todo o mundo (em vídeo, aqui)

Dia Internacional da Mulher: a relação entre o Feminismo e o L de LGBT
"'As lésbicas não são mulheres', disse Monique Wittig, feminista lésbica, nos anos 80. Com esta afirmação, Wittig questionava a categoria que estava na base das reivindicações feministas, a categoria 'mulher', dizendo que esta apenas tem e ganha sentido dentro da norma heterosexual. Com isto, Wittig denunciava que quando se falava de mulheres e dos seus direitos, se assumia que essas eram 'heterosexuais'; denunciava também que a própria definição do que é ser uma 'verdadeira mulher' se faz num sistema que apenas concebe a 'heterosexualidade' como sexualidade válida. Se mulher é aquela que se une a um homem, logo, as lésbicas não poderiam ser mulheres."

Comunismo e homofobia: o gay invisível
"E esse modelo – que prega que os gays são agentes do capitalismo para a corrupção e subversão dos valores do proletariado – foi o seguido por todos os países que aderiram ao regime comunista autoritário. Diferente dos nazistas que tiveram bem documentados os presos com o triângulo rosa (símbolo dos homossexuais nos campos de concentração), essa mesma perspectiva não se tem em relação aos gays que foram enviados aos gulags da Sibéria e aos porões de Pequim, Havana e outros centros comunistas. Pouco se sabe sobre eles. Eles são quase que apagados da História de seus países. São jogados à invisibilidade."

Metade da humanidade
Frei Betto: "É hora de aproveitar uma data como 8 de março para reabilitar a mulher na Igreja, permitindo-lhe acesso ao sacerdócio, ao episcopado e ao papado".

Vai, Maria! (Mais uma pérola do pessoal do Minoria é a Mãe. Vale muito o clique e a leitura.)
"Fizeram do Dia Internacional da Mulher uma palhaçada de exaltação aos atributos femininos de tal forma que esquecemos do porquê desse dia existir. Ele não é para ser comemorado, é para ser lamentado. Existir no calendário um dia que foi criado para lembrar da luta das mulheres por condições dignas de trabalho e esse motivo ser torcido e transformado em mais um dia de propagação de sexismos é um motivo muito grande de lamentação. (...) O dia de hoje não é para comemorar o fato da mulher ser mulher, mas para lembrar que nós não tínhamos direito algum e tivemos que lutar - e morrer - para ter os que temos, sendo que esses que temos muitas vezes não são respeitados. Hoje é dia de lembrar que mulher também é gente, e merece respeito."

RT@andretrig: Não se nasce mulher: torna-se. (Simone de Beauvoir)

O 8 de Março é Luta Para Todxs Nós!
"Ora, se grito pela libertação feminina, pelo uso-ou-desuso do salto alto, da maquiagem, da menstruação, por que não haveria, também, de acreditar na libertação masculina, dos parâmetros ignorantes de sexualidade e agressividade artificiais?

Se eu luto para que eu e minhas “semelhantes” tenhamos a livre opção de trânsito entre identidades e sexualidades, por que restringi-lo aos demais?

Que usem – ou não – batons, cintas-liga, queimem sutiãs. Que a luta do 8 de Março se torne de todxs nós. Pelo fim da opressão patriarcal machista, da dicotomia de gênero, da homofobia, lesbofobia, e transfobia. Pela total eliminação da limitação expressiva humana em detrimento da manutenção do status quo. Que, juntxs, pensemos e repensemos, com as diferentes histórias de vida e luta, uma sociedade, por fim, liberta."

Em 8 de março, não distribua rosas
"Dia 8 de março seria um dia como qualquer outro, não fosse pela rosa e os parabéns. Toda mulher sabe como é. Ao chegar ao trabalho e dar bom dia aos colegas, algum deles vai soltar: 'parabéns'."

A necessidade de "reconhecer os ministérios confiados aos fiéis leigos para responder à situação atual da Igreja diocesana"
"Se levarmos a sério o ensinamento do Concílio sobre a vocação universal dos batizados, a situação das nossas pequenas comunidades dispersas, o fato de que há mais leigos engajados e formados, capazes de assumir responsabilidades, nos parece urgente engajarmo-nos nós também nesse percurso, como leigos, para fazer evoluir a Igreja Católica à qual estamos ligados. Essa Igreja nos parece muito temerosa e e lhe falta audácia para encontrar os meios para responder às necessidades do povo cristão e do mundo de hoje.

O Sínodo pediu 'o reconhecimento de ministérios confiados aos fiéis leigos para responder à situação atual da Igreja diocesana' (IV 15). Mas é oportuno ir muito além e mais rápido do que o que é proposto, a fim de que leigos e padres sejam coletivamente responsáveis pela animação das comunidades cristãs. Eles devem, com efeito, poder compartilhar por toda a parte e sempre a Palavra, o Pão e o Vinho."

“Falta um projeto para o diálogo entre as grandes religiões”, afirma rabino chefe de Roma
"O fato de [os três monoteísmos terem] uma raiz comum, não evita de nenhum modo, ao contrário, aguça os conflitos. Existem várias receitas possíveis para não se devorar: a primeira poderia ser o conhecimento direto e pessoal; a segunda a sugestão de se olhar mais as necessidades do mundo do que as próprias teologias."

“Lei Maria da Penha mudou a mentalidade do povo brasileiro”
"Antes da lei, não se falava que bater em mulher era crime, porque a punição para o agressor era comprar cesta básica e distribuir para uma comunidade. Agora, não. A Lei Maria da Penha tem a punição para o agressor."

O 8 de março e a onipresença do machismo
"Para além da polêmica do BBB: todos os dias, mulheres brasileiras sofrem todo tipo de abuso. Como no caso de Monique, ainda levam a culpa por isso."

E, last but not least, o melhor de todos de hoje: "O que é um homem? O que é uma mulher?"
"Eu gostaria de te perguntar: de onde vem essa certeza? O que faz de um homem um homem? E o que faz de uma mulher uma mulher?" | Essencial.

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